terça-feira, 18 de dezembro de 2012


PARA MEDITAR.

Para o nosso crescimento precisamos
Aprender:
Que erramos
Nunca se achar o dono da razão.

Se magoar seu irmão
Aprender a pedir perdão.
Nunca erguer um muro
Com palavras que machucam
Depois vai ser difícil demolir.

Aprenda a pedir desculpas
Tente conquistar as pessoas
Ao invés de afasta-las.

Com a família:
Seja  bondoso.
A família é benção de Deus
È ela que acolhe na enfermidade
Quem alimenta na escassez
Consola nas angustias.

Seja agradecido.
Deus não se agrada de murmuradores
Lembre-se: nem todos os dias são de sol
Existem dias nebulosos, e chuvosos,
Abra porta saia e caminhe na chuva
E agradeça pela chuva, é benção.

Aprenda a meditar.
Para transpor montanhas
E difícil más não impossível
Aprenda que para seguir uma estrada
É preciso caminhar
Se surgir uma pedra
Não faça dela uma muralha
Não espere que alguém venha retira-la
Tire a pedra e prossiga.

Agradeça a Deus
Pelo sol, pelo dia nebuloso, e pela chuva.
Pelo teu próximo
Pela família
Pelas  bênçãos recebidas
Que você nunca enxergou.
TEREZINHA C WERSON




segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

CRONICA QUERO ENTENDER


CRONICA QUERO ENTENDER.

Bondade... sei lá o que é isto, será que para ser bom é necessário
Engolir humilhação, mau humor, indiferença e ignorância?
Fazer o que não gosta ouvir o que não quer? Mesmo assim falar que está tudo bem...
Bondade é sair por ai catando os pedaços da alma arrebentada e falar tudo bem.
É agir como se nada tivesse acontecido? E chorar por dentro para que ninguém veja
E comer o pão que o diabo amassou, e jogar perolas aos porcos? Ser bom é  suportar o que
Não quer, só para que os outros vejam? Tentar viver num mundo cão que não lhe agrada?
É viver com  a alma angustiada e fazer de conta que tudo bem maravilha! Não! Isso é burrice.
É morrer a cada dia um pouquinho e ninguém ver, é sentir uma dor que só Deus sabe,
É apagar o sorriso, matar as esperanças e sonhos, é desejar sumir na imensidão.
E desejar ser pássaro e fugir da fúria das tempestades que assola a alma.
Ser bom... Pra que? Se você desperdiça os melhores tempos juventude alegria
Para depois ver que foi tudo em vão. Melhor ser bom o necessário sem deixar espaço
Para os outros. Dizer sim quando achar certo, e não se não gosta.
O bom mesmo é você se libertar das coisas, e palavras que lhes causa danos e jogar todos os fardos que
Estão pesados sem que você possa caminhar. Tentar sorrir e ser feliz, abrir as asas e voar...
É não ter medo de enfrentar as tempestades por mais forte que seja.
E seguir o caminho da paz.
E cuidar mais de você antes que seja tarde.
Terezinha C Werson

CRONICA DA MINHA VIDA


CRONICA DA MINHA VIDA.


Plantei algumas sementes  escondidas em baixo de um pé de primavera
Para que ninguém arrancasse, cada vez que ia ao sitio  logo corria para ver
Como estava o crescimento. Ficava alegre ao vê-la crescendo, certo dia ao chegar,
Como sempre corri e fui toca-la, algo se mexia. Olhei atenta e vi que era uma cobra perigosa
Enrolada no pequeno tronco da arvore que crescia linda! Com cuidado me afastei e da picada
Venenosa me livrei. Aquela  semente pequena transformou-se numa imensa arvore cheia de frutos
Olho me alegro ao ver que aquela semente pequenina que se transformou numa arvore tão bela.
Também tive quatro filhos, tentei educa-los dentro dos meus limites, sem psicologia apenas com o que
Aprendi com meus pais, de mim dei tudo, longas noites acordada quando adoeciam. Depois escola, ate onde
Sabia procurava ajuda-los nas tarefas. Más cada um tem sua personalidade isso é uma coisa que não dá para mudar.
Se eduquei-os não sei...se fui boa mãe também não sei...uma coisa sei, eu tentei.
Escrevi um livro dentro do meu saber. São poesias que mostram bem quem sou eu, tenho poesias  em algumas antologias.
Meus poemas diz tudo de mim. Sinto-me feliz por esta conquista agradável. Agradeço a Deus. Se gostaram
Sei lá... Sou o que sou. Escrevo o que flui da minha alma, vou rabiscando toda a simplicidade da minha vida.
Na minha história existe:
Uma arvore
Filhos
E poesias.
Terezinha C Werson
17/12/2012




sábado, 8 de dezembro de 2012

INSPIRAÇÃO OU IDEIA


 Inspiração ou ideia.

Escrevo o que sinto
Não importa a palavra
Inspiração ou ideia
Escrevo porque gosto.
Torna mais leve minha alma
Das angustias da vida.
Escrevo errado sim, claro
Que sei...
Disso não faço caso quero mesmo
É da ousadia para  minha alma
Voar na minha imaginação.
Quando escrevo
Entro num mundo belo
Falo com Deus.
Ouço os anjos
E para entrar nesse meu mundo
Não preciso ter muito saber.
Se tiver erros me perdoem
Mesmo assim continuarei
A voar pelo mundo
Da minha imaginação.
Terezinha C Werson


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

NOITE SONO...


Noite sono.

Amanheceu... Uma leve réstia
De sol penetrava
Pelas frestas da veneziana
Levantei-me, arrumei os cabelos.
Olhei-me no espelho
Vi uma imagem embaçada
A alma encolhida.
Olhei novamente...
Dos olhos gotas
Teimavam em cair na face.
Novamente passo as mãos
No rosto úmido
Enxuguei com suavidade os olhos.
Olhei outra vez no espelho
A imagem não estava  embaçada
Mas a alma estava gritando
Um grito angustiante
Só quem ouvia
Era Deus...
Terezinha C Werson23/11/2012


ESTRADA NA SERRA


Estrada na serra.

Hoje me encontro
Naquela estrada
Nas serra, onde a muito
Tempo escrevi uma reflexão.
Aqui estou novamente
O sol é escaldante,
Vou subindo lentamente
Tenho medo de cair.
Ando... Paro...
Olho onde piso
Ouço o barulho
Das pedrinhas que
Vão rolando
Na serra.
Tomo muito cuidado
Pois tenho medo de cair.
A subida é longa...
O sol quente me castiga
Sinto sede.
Mas preciso prosseguir...
Com cuidado nas pedrinhas
Não pisar.
Tenho medo de cair.
Ufa! Cansei-me...
Sai fumaça deste chão
Preciso me sentar
Como? Nem uma sombra
Existe, dê belo só vejo
O azul. Que me cobre como
Um manto, na caminhada
Prossigo, não posso desistir.
Falei com Deus.
Logo senti sua mão
Tocando no meu ombro.
Ouvi uma voz suave
Que dizia:
Prossiga na caminhada
Eu estou sempre ao teu lado.
Vou saciar tua sede
Este sol amenizar.
 Sobre a tua cabeça
Colocarei este manto.
Terezinha C Werson
23/11/2012

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

REFLEXAO


Reflexão        

                                                                                                                                               
Morremos lentamente 
Quando concordamos
Com tudo que os outros
Querem que façamos.
E mesmo sem aceitar
Calamo-nos e aceitamos,
Para que não haja contendas.
Morremos lentamente
Quando o grito fica reprimido
A dor fica tão grande
Que nem respiramos.
Morremos lentamente
Quando tudo a nossa volta
Está errado
E tentamos
 Fazer de conta
Que tudo está bom.
Morremos lentamente
Quando desejamos
Sumir na imensidão
Quando os sonhos
Terminam  
E as esperanças
Para bem distante voaram.
Quando nosso desejo
È calar, e não ouvir.
Estado terminal
Alma entristecida
Coração esse coitado
Esta morrendo.
Terezinha C Werson
1/11/2012


LEIA-ME


LEIA-ME.


Eu sou o que escrevo.
Uso caneta e papel, minha
Alma vai mandando
Eu vou escrevendo, ao meu lado
Senta um anjo secando
Os meus olhos, das lágrimas
Que vão rolando.
Tudo que escrevo
Sou eu, sou mar, sou onda
Que na areia se derrama...
Sou sol do entardecer que de mansinho
Esconde-se, sou brisa da madrugada
Que de leve toca nos campos.
Sou vento que bate forte
Para que alguém me ouça,
Sou floresta solitária
Sou rio no meio da solidão
Sou pássaro sem companhia
Escondido no jardim das ilusões.
Canto ninguém me ouve
Quando me canso  voo
A procura de um riacho,
Ali sobre uma pedra descanso
Eu sou pura solidão.
Leia-me...
Sou o que escrevo.
 Sou poeta de DEUS!
Terezinha C Werson
1/11/2012

terça-feira, 23 de outubro de 2012


Meus lírios brancos.

No canto da minha sala
Coloquei alguns vasos
Com lírios brancos.

Todos os dias
Observo o crescimento.
Mas comecei a ver que as folhas
Começaram a amarelar.

Percebi que vários
Brotos começaram a nascer
Que estavam sufocados
Naqueles vasos.

Peguei novos vasos
E comecei a dividir,
Quando fui retirar dos vasos
Não saiam, as raízes estavam entrelaçadas.

Com dificuldade retirei e fui separado os
Brotos e replantando
Notei que sentiram a separação
As folhas ficaram sem brilho.

Com cuidado fui regando
E limpando as folhas.
Pensei: Plantas precisam de espaço
Para que as raízes sigam um caminho.
Também notei que a separação
Causa dor até nas plantas.

Meditei muito!
E aprendi que tudo na vida
Precisa de espaço para crescer
E liberdade para caminhar
E vi que nossas raízes
Entrelaçam-se.
Mesmo que seja para o nosso
Bem sofremos com a separação.

Mas tudo tem um tempo
Para que possamos nos acostumar
Meus lírios já começaram a florescer.
E assim é a vida...
Terezinha C Werson
23/10/2012


domingo, 21 de outubro de 2012



LEMBREI-ME.

Sala de jantar
Noite, luz de lamparina.
Quietude...
Um homem sentado
Numa cadeira de balanço
Um cigarro de palha
A fumaça lhe encobria
A face sisuda.   
Não conversava
Olhar parado.
Do outro lado da sala
Uma bela senhora
Esguia, cabelos da cor de prata
Enrolados sobre a nuca.
Vez ou outra soltava
Os cabelos como fios de prata
Sobre os ombros caiam.
Tristonha... Amassava o fumo
Enchia o cachimbo
Acendia... E a fumaça
Começava a subir, com delicadeza.
Colocava na boca muda
Sentava-se num canto da sala
E ficava a olhar o ziguezague da fumaça
E os seus sonhos se desfaziam como a fumaça
Solidão... Quietude. Moravam naquela sala
Palavra nenhuma se ouvia
E a lamparina ia ficando fraquinha
Quase apagando
A solidão era tanta
Que nem a luz da lamparina
Iluminava aquela sala
E a bela mulher
Foi se apagando
Como a luz da lamparina.
Terezinha C Werson
21/10/2012
ISTO ACONTECIA COM MEUS AVÓS.




SOL TÍMIDO


Sol tímido.

Hoje amanheceu com sol bem tímido.
Domingo silencioso...
Canto de pássaros não ouço
Céu nem branco nem azul
Serras encobertas
Sobre os prédios uma leve neblina
A manhã esta melancólica e quieta.

Debrucei-me sobre a janela
Tentando encontrar algo diferente
Nada encontrei.

Novamente volto  meu olhar para o céu esbranquiçado
Que se estende melancólico
Esperando que o azul apareça
Livre da leve neblina
Melancólica e quieta.

Eu melancólica como o céu
Espero que minha alma
Fique azul ensolarada
Sem nuvens esbranquiçadas
Com canto de passarinhos.
E dia quente ensolarado.
Terezinha C Werson

21/10/2012

sábado, 20 de outubro de 2012

OUTUBRO JÁ ENTARDECE.



OUTUBRO JÁ ENTARDECE.

Manhã o sol brilhou
Mas logo se apagou.
Ficou atrás da nebulosidade,
Uma chuva doida desabou.
Dia se assemelha a minha alma
Desanimada e cansada
Já clamei, mas não ouvi resposta.
Deus! Onde estás que não me ouves?
Preciso da tua graça,
Vejo-te no caminho.
E no meio da multidão.
Preciso tocar nas tuas vestes
Alcançar a tua misericórdia
Responde-me...
Disseste-me: clama e responder-te-ei
Te mostrarei coisas  belas grandes
Que não sabes.
Não quero que a minha fé se abale.
Quero Senhor ver, meus milagres atendidos.
Não quero perecer sem anunciar os teus feitos.
Ouve-me...
Terezinha C Persson
20/10/2012


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Caminho da solidão.


Caminho da solidão.

 

Entrei em um caminho

Comecei a caminhar

Só eu e a solidão.

 

Pês descalço

Alma desnuda,

Não parei de caminhar.

 

Pisei de leve nas folhas

Para o silencio não quebrar

E nas curvas do caminho

Eu parei pra descansar.

 

Recostei-me sobre um galho

E fiquei a meditar

Os galhos se estenderam

Só para me agasalhar.

 

A beleza das flores

Levavam-me para pertinho

Dos anjos, que escondidos.

Olhavam-me a caminhar

Na solidão do caminho.

 

Ouvi o vento baixinho

E o canto dos passarinhos

Na solidão do caminho

Um raio de luz

Me cercou

De joelhos sobre as folhas
Falei com o meu SALVADOR.

Terezinha C Werson

 

 





Que bela minha primavera.


Que bela minha primavera.

Que bela essa primavera
Azul, amarelo ouro.
Sol brando aquecendo à tarde
Pássaros voando alto,
Quase entrando no azul.
Outros voam baixinho...
Roçando nas flores da primavera
Pra beleza da minha primavera
Ouvi o silencio de Beethoven.
Para ouvir essa beleza
Os pássaros silenciaram
E à tarde de primavera
Ficou muito mais florida.
O azul ficou mais azul
O sol ouro brilhou majestoso.
Terezinha C Werson
7/10/2012


Uma réstia no teto.


Uma réstia no teto.


 

Ontem acordei ouvindo

As gotas da chuva

Na vidraça.

 

Recostei-me sobre o vidro

Olhando a chuva

Que caia sobre as plantas.

 

Vi as gotas sobre a rosa

Que viçosa agradecia.

 

Hoje acordei.

Vi uma réstia no teto do meu quarto,

Levantei-me abri a janela

Sobre ela debrucei-me...

 

Olhei para o céu estava azul aveludado

Um belo sol aquecia as plantas

E a bela rosa brilhava.

Pétalas abertas agradeciam

Pela chuva de ontem

E pelo sol que hoje aquece.

 

Eu agradeci ao Senhor

Por tanta beleza!


                                                     TEREZINHA C WERSON

Quem sou eu

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Sao Paulo, Capital, Brazil
Gosto de escrever poesias prefiro escrever do que falar gosto de ler,nao tenho autor preferido, o importante é que seja um bom livro. escrever é uma maneira de mostrar o que nos vai na alma.
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