Poeta cantor
Meu pai
escrevia versos
Naquele
papel de bodega,
Só que eu
não entendia
Lia e jogava
fora,
Seus sonhos
e fantasias.
Naquele
sertão tristonho
O sol forte
da manha,
Dos pássaros
que se aninhavam
Nas flores
do seu quintal.
Das tardes
vermelho fogo
Das noites
azul, estreladas.
Das nuvens
que passeavam
Cobrindo a lua amarela.
Meu pai
cantava alto
Sua voz era
tão bela
O silencio
aparecia
E ficava bem
quieto
Só para
ouvi-lo cantar.
E o papel da
bodega
Espalhavam-se
no balcão
Cheios de
poesias
Do sonhador
do sertão
Que cantava
e escrevia.
Mas eu que
nada entendia
Lia e jogava
fora
Mas o vento
aparecia
E seus
versos carregavam
Pra tão
longe... Que sumiam.
Terezinha C
Werson.
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