ACOSTUMEI
A andar só
E por caminhos estreitos.
A dizer sim quando não quero
Evito contendas.
Acostumei a com as insatisfações
Que a vida me reserva.
Por largas estradas...
A sorrir, quando o desejo é chorar
Acostumei com a indiferença
Do meu próximo.
Ficar muda, quando quero falar
A fingir surdez, quando tudo ouço
A escrever e não falar.
TEREZINHA C WERSON
31/8/2010
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