sábado, 7 de agosto de 2010

O arco Iris

O arco Iris

Havia um lago
Todas as tardes os cisnes
Chegavam em revoada
No lago flutuavam...
Em então eu ficava
Ali olhando a dança
Dos cisnes sobre as águas.
Um belo arco Iris surgia
E sobre o lago se estendia...
Olha a beleza!
Um lago azul
Uma planície verdejante
Vários cisnes flutuando
Um arco cobrindo
Toda aquela beleza!

TEREZINHA C WERSON
7/8/2010

Outono.

Outono.

Vou caminhando...
Nas folhas secas pisando
Arvores amareladas
Vento soprando forte
Derrubando todas as folhas,
Colorindo todo o chão.
Neste tapete vou andando
Agora olho a estrada
Estou quase no final
Neste tapete colorido
Quero adormecer
E nunca mais despertar...
Terezinha C Werson
7/8/2010

Reflexão

Reflexão

Suspeito de quem se enaltece
Olha só as qualidades
De quem gosta de gabar-se,
Ostentan-se assim:
Sou inteligente
Simpático
Bonito
Bom amigo
Comunicativo
Aonde chego é uma festa!
Cuida-se nesta não entre.
Pois está faltando humildade
Caráter se conhece pela simplicidade
Amigo, espera o elogio dos outros.
Jesus foi humilde
E isso nos ensinou.
Somos nada num segundo
Nos transformamos em pó
Dele viemos para ele vamos voltar
E arrogância se acaba
Numa tumba gelada.
TEREZINHA C WERSON
7/8/2010




Hoje me lembrei...

Hoje me lembrei...

Do casarão silencioso
Onde o sól da manhã
Entrava porta adentro
Iluminando a sala solitária.

Lembrei-me das tardes quietas,
Das montanhas distantes
Onde o sol descia devagar
E lá atrás se escondia...

Lembrei-me que vagarosamente
A lua aparecia
E porta adentro entrava
O casarão iluminado.

Lembrei-me da lamparina
Trêmula quase apagando
Das réstias de luz que pelo telhado
Descia... sobre a sala solitária...

Lembrei-me que eu solitária
Cobria-me de luar
E nos sonhos mergulhava...
E solitária soluçava...
Terezinha C Werson
7/8/2010





sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Poesia do caboclo

Poesia do caboclo.

Nasce lá no sertão
No canto do sertanejo
Da tristeza da cabocla
Do lamento da criança
Do sol queimando sem dó
Do calor que sai do chão.

Do rio seco só pedras
Do pássaro que bate as
Asas, deixando
Mais triste o sertão.

Do caboclo que partiu
Sem rumo todo choroso
Com saudades do seu chão
Da plantação que morreu
Porque a chuva não chegou.

Da fome que fez morada
Na terra seca do sertão,
E a poesia do caboclo
É uma lamentação
Que sai do fundo da alma.

E o sertanejo coitado
Derrama todo o seu pranto
Nas crateras do seu chão.

Terezinha C Werson

Quem sou eu

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Sao Paulo, Capital, Brazil
Gosto de escrever poesias prefiro escrever do que falar gosto de ler,nao tenho autor preferido, o importante é que seja um bom livro. escrever é uma maneira de mostrar o que nos vai na alma.
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