Vou até o quintal, Olho a serra Ainda com neblina. Desço Até o riozinho O sol começa a despontar.
Árvores imensas! Olho maravilhada... Um espetáculo deslumbrante! Das árvores desce Cortinas de neblina Mais parece fios de seda Jogados sobre as árvores.
Paro para contemplar, E sem palavras, tento Descrever aquela Maravilha! Como escrever Tanta beleza.
Todos os dias volto Ao mesmo lugar Para tentar explicar Aquele divino espetáculo.
AUTORA: TEREZINHA C WERSON--PEDRO DE TOLEDO-JUNHO-2007
Noite fria gelada Na casa das alamandas Amarelas, Pela porta entreaberta olho... Sair fora nem, pensar.
Noite gelada, Escuridão, E, silencio... Ate as alamandas De tão frio quase sumiram Mas logo o sol voltará Elas voltarão a florescer E a brilhar, como o sol do amanhecer.
E a beleza voltará A casa das alamandas amarelas, Então a porta abrirei E olharei o sol iluminar As minhas alamandas.
AUTORA:TEREZINHA C WERSON PEDRO DE TOLEDO/26/7/2007
Poesia, não se ensina Ela sai da nossa alma Como água sai da fonte Como querer ensinar O sentimento que se sente.
O poeta, não precisa de escola Pois a alma sabe tudo De professor não precisa Você fala do momento Da natureza, da tristeza.
Da alegria, do céu e das estrelas Fala do mar, da floresta Dos pássaros voando alto Das flores de um jardim Das cachoeiras, do riacho pequenino.
Da pobreza, da riqueza Do velho, ou da criança Das lágrimas caindo num lamento Fala de Deus e de anjos Da terra em que você vivi.
Da terra triste sofrida pra isso não há escola Pois sentimento não se ensina Ele esta enraizado Nas profundezas da alma E se transforma em poesia.
AUTORA:TEREZINHA C WERSON--SANTOS -2007
A seca do sertão
Vi o dia amanhecendo vi o cair da tarde vi a noite chegando vi o rio transbordando e vi seu leito estorricado
vi a chuva abundante molhando a plantação, vi uma seca tão grande! Queimando todo sertão.
Vi o caboclo cantando de alegria pela chuva vi o caboclo chorando é a seca meu irmão vi o gado todo gordo, pastando lá no sertão vi todo gado morrendo por falta de plantação.
Vi a água lavando as estradas do sertão, e vi a seca matando toda vida do sertão vi o caboclo clamando chuva para o sertão e vi a chuva caindo por causa da oração.
De: Terezinha C Werson. Isto é verdade acontece no sertão Norte e Nordeste.
Cabelos, ondulados, O vento Levemente Brincava com os seus cachos Pele morena Uma leve palidez No seu rosto aparecia A timidez da juventude Lhe dava um ar de mistério. Mil sonhos Mil ilusões.
Mil castelos construía O céu era sempre azul Sempre havia estrelas A lua era sempre nova Para maior claridade, Toda chuva era bênção.
Os trovoes era uma festa Os raios riscando o céu Ela se embevecia Achando que era fogos Que saia lá do céu.
As matas eram mais verdes Os jardins bem mais floridos Tristeza nunca existia Em tudo havia esperança No coração, só amor Só conhecia bondade Vivia cantarolando Musicas só para Deus Essa jovem era eu.
Acordei cedo. Café nem tomei Alma cansada Corpo cansado Um pouco angustiada.
Me sentido Na caverna de adulão, Falando como Davi. Quem me dera asas Como de pomba! Voaria e acharia pouso, Eis que fugiria para longe... Ficaria no deserto. Fugiria da fúria Do vento, e da tempestade.
La fora, um belo dia Sol brilhando Debruçado sobre o mar Acho que para aquecer As ondas que levemente Dançam sobre a areia. Mas, ainda me sinto Como Davi,solitária Na caverna de Adulão. Senhor, livra-me Desta caverna, Me põe sobre uma rocha Alegra o meu coração.
A casinha lá... Do campo No muro, tem alamandas Todas elas amarelas, colorindo toda a casa são tantas, as alamandas que eu nem consigo contar. Quando elas caem no chão ate parece que é ouro Espalhadas lá, no chão.
Tem roseiras, tem jasmins Antúrios por toda parte, Tem coqueiros, e pinheiros Tem até lírios do vale Tem flores coloridas Onde as, borboletas Faz morada em cada flor.
lá... No fundo da casinha Tem um rio bem, mansinho... Que corre bem devagar... Acho que tem preguiça Dos garranchos carregarem Ou corre bem de mansinho... Só pra ver todos os garranchos, Nas pedras se encalhar.
Em volta daquela casa Tem morros, e tem montanhas Tem arvores, e bananeiras Tem noite escura, que dá medo! E noite enluarada. Tem um sussurro baixinho que vem lá... Do riozinho... É para alquebrar o silencio, Dá longa... Noite do campo.
AUTORA:TEREZINHA C WERSON/PEDRO DE TOLEDO/2006 22/02/07
Cai à tarde, a ventania vem furiosa! Arvores quase tocam no chão. Folhas voam pelo ar Telhados quase voando E o meu medo vem chegando.
Ventania enraivecida! Barulho medonho... Portas e janelas, batendo forte Pássaros fugindo Céu quase noite Chuva caindo na serra Pouco a pouco vai chegando E o meu medo crescendo.
Ventania nervosa Bate em tudo. Nem quer saber, onde bate O que é leve vai embora Ela esta furiosa Pra arrancar o telhado E todas aquelas arvores E o meu medo vai crescendo.
Ventania enraivecida, No meio daquela mata Teu barulho amedronta. Vais, carregando do chão Tudo que podes levar, E o meu medo é bem maior, Do que esta ventania... Autora: Terezinha C Werson/ SANTOS/ 2006[Pedro de Toledo]
Comecei uma escalada Ainda na juventude Cheia de força Sonhos e esperanças.
Um dia tudo maravilha Outro só fadiga. Assim fui prosseguindo A grande escalada.
O topo era alto! Mais lá eu chegaria Caia, levantava Passo a passo Fui subindo.
Alta! Quase não Enxergava o topo. Um dia chuva outro sol Cansei sentei chorei.
Clamei por Deus Sem ele como chegar Fardos pesados pés feridos Coração quase parando.
Mais minhas orações Não esquecia Sem o vigor da juventude Estou quase no topo Falta pouco.
Não descerei... Como a águia lá morrerei Ao meu lado o meu Deus. Esta é a vida, uma imensa montanha Dolorosos tropeços Mais com Deus ao meu lado Lá no topo chegarei
(Terezinha C Werson 1/3/2010)
Amigos
Quase não tenho amigos posso ate contar nos dedos de verdade... De verdade... Mais só nos dedos das mãos
paginas só tenho duas uma é branca não escrevo a outra escrevo para os amigos não quero entristecer vocês amigos do coração
quando abrirem a minha pagina garanto de coração Jamais verá escrito esta pagina e só de amigos.
Pois estes poucos amigos considero como irmãos por todos os meus amigos sinto uma grande afeição.
Moro no campo Dos sonhos. Neste campo tem Jesus, Tem sonhos Tem esperanças.
Os dias são coloridos Todas as noites Tem luz Minhas estradas Floridas.
Têm rios, riachos E cachoeiras Estão sempre sussurrando.
Todas as manhãs Tem orvalho Tem chuvisco miudinho Tem canto de passarinho.
Tem vento cantarolando Tem uma relva verdinha Onde eu posso descansar Posso ate meditar. No campo dos sonhos, Tem borboletas azuis Nas flores Da minha estrada.
Não sei mais falar de amor O tempo... O vento carregou Como folha seca voou O tempo passou Sonho de amor acabou.
Tudo era tão bonito Suspiros.. Nas belas noites Enluaradas... Em cada estrela o amor Morava nos jardins floridos Na suave brisa das manhãs Na brisa do entardecer.
Hoje já nem lembro mais... Ao som da musica suspiros Pensava eu que era eterno Mais foi tudo uma mentira Do coração enganoso.
Como o vento passou... Agora no coração Resta apenas solidão Do tempo das ilusões Como folha seca voou Em cinzas se transformou.
Gosto de escrever poesias
prefiro escrever do que falar
gosto de ler,nao tenho autor preferido, o importante é que seja um bom livro.
escrever é uma maneira de mostrar o que nos vai na alma.