quinta-feira, 4 de março de 2010




O AMANHECER NO CAMPO

Vou até o quintal,
Olho a serra
Ainda com neblina.
Desço Até o riozinho
O sol começa a despontar.

Árvores imensas!
Olho maravilhada...
Um espetáculo deslumbrante!
Das árvores desce
Cortinas de neblina
Mais parece fios de seda
Jogados sobre as árvores.

Paro para contemplar,
E sem palavras, tento
Descrever aquela
Maravilha!
Como escrever
Tanta beleza.

Todos os dias volto
Ao mesmo lugar
Para tentar explicar
Aquele divino espetáculo.

AUTORA: TEREZINHA C WERSON--PEDRO DE TOLEDO-JUNHO-2007

O PÁSSARO DO MEU QUINTAL




O PÁSSARO DO MEU QUINTAL

No meu quintal
Tem um pássaro
Vez ou outra aparece
Às vezes ao amanhecer
Outras ao entardecer.

O seu canto è diferente
Parece com uma musica
Eu nunca vejo esse pássaro
Só ouço a melodia.

Em silencio eu fico
Só para ouvi-lo cantar
É um canto melancólico
Tristonho e solitário.

Eu começo a ficar triste
Com o canto solitário
Desse pássaro
Tão estranho
E ao mesmo tempo
Tristonho.


AUTORA: TEREZINHA C WERSON
PEDRO DE TOLEDO-2007

As alamandas




As alamandas

Noite fria gelada
Na casa das alamandas
Amarelas,
Pela porta entreaberta olho...
Sair fora nem, pensar.

Noite gelada,
Escuridão,
E, silencio...
Ate as alamandas
De tão frio quase sumiram
Mas logo o sol voltará
Elas voltarão a florescer
E a brilhar, como o sol do amanhecer.

E a beleza voltará
A casa das alamandas amarelas,
Então a porta abrirei
E olharei o sol iluminar
As minhas alamandas.

AUTORA:TEREZINHA C WERSON
PEDRO DE TOLEDO/26/7/2007

APRENDENDO POESIA




APRENDENDO POESIA

Poesia, não se ensina
Ela sai da nossa alma
Como água sai da fonte
Como querer ensinar
O sentimento que se sente.

O poeta, não precisa de escola
Pois a alma sabe tudo
De professor não precisa
Você fala do momento
Da natureza, da tristeza.

Da alegria, do céu e das estrelas
Fala do mar, da floresta
Dos pássaros voando alto
Das flores de um jardim
Das cachoeiras, do riacho pequenino.

Da pobreza, da riqueza
Do velho, ou da criança
Das lágrimas caindo num lamento
Fala de Deus e de anjos
Da terra em que você vivi.

Da terra triste sofrida
pra isso não há escola
Pois sentimento não se ensina
Ele esta enraizado
Nas profundezas da alma
E se transforma em poesia.

AUTORA:TEREZINHA C WERSON--SANTOS -2007



A seca do sertão


Vi o dia amanhecendo
vi o cair da tarde
vi a noite chegando
vi o rio transbordando
e vi seu leito estorricado

vi a chuva abundante
molhando a plantação,
vi uma seca tão grande!
Queimando todo sertão.

Vi o caboclo cantando
de alegria pela chuva
vi o caboclo chorando
é a seca meu irmão
vi o gado todo gordo,
pastando lá no sertão
vi todo gado morrendo
por falta de plantação.

Vi a água lavando
as estradas do sertão,
e vi a seca matando
toda vida do sertão
vi o caboclo clamando
chuva para o sertão
e vi a chuva caindo
por causa da oração.

De: Terezinha C Werson.
Isto é verdade acontece no
sertão Norte e Nordeste.

A porta e o sol.




A porta e o sol.

Vi que lá fora havia sol,
Abri minha porta
Para que ele entrasse na minha casa.

Senti a presença do meu Jesus,
Abri a porta do meu coração
Para que ele entrasse.

A porta aberta ou fechada
Logo mais o sol ira embora
E da minha casa sairá.

A porta do meu coração
Aberta ou fechada
Jesus fará morada
É só eu deixar.

Eu resolvi que o meu coração
Será a morada eterna do meu Salvador
Este sol não vai embora
Não se apaga
Não esfria nunca.

Ele esta sempre presente
Aquecendo-nos...

TEREZIHA C WERSON

A JOVEM




A JOVEM

Cabelos, ondulados,
O vento
Levemente
Brincava com os seus cachos
Pele morena
Uma leve palidez
No seu rosto aparecia
A timidez da juventude
Lhe dava um ar de mistério.
Mil sonhos
Mil ilusões.

Mil castelos construía
O céu era sempre azul
Sempre havia estrelas
A lua era sempre nova
Para maior claridade,
Toda chuva era bênção.

Os trovoes era uma festa
Os raios riscando o céu
Ela se embevecia
Achando que era fogos
Que saia lá do céu.

As matas eram mais verdes
Os jardins bem mais floridos
Tristeza nunca existia
Em tudo havia esperança
No coração, só amor
Só conhecia bondade
Vivia cantarolando
Musicas só para Deus
Essa jovem era eu.

AUTORA:TEREZINHA C WERSON-SANTOS-2007

Acordei



Acordei

Acordei cedo.
Café nem tomei
Alma cansada
Corpo cansado
Um pouco angustiada.

Me sentido
Na caverna de adulão,
Falando como Davi.
Quem me dera asas
Como de pomba!
Voaria e acharia pouso,
Eis que fugiria para longe...
Ficaria no deserto.
Fugiria da fúria
Do vento, e da tempestade.

La fora, um belo dia
Sol brilhando
Debruçado sobre o mar
Acho que para aquecer
As ondas que levemente
Dançam sobre a areia.
Mas, ainda me sinto
Como Davi,solitária
Na caverna de Adulão.
Senhor, livra-me
Desta caverna,
Me põe sobre uma rocha
Alegra o meu coração.

AUTORA:TEREZNHA C WERSON-SANTOS 30/3/2007

A Casinha do campo



A Casinha do campo

A casinha lá... Do campo
No muro, tem alamandas
Todas elas amarelas,
colorindo toda a casa
são tantas, as alamandas
que eu nem consigo contar.
Quando elas caem no chão
ate parece que é ouro
Espalhadas lá, no chão.

Tem roseiras, tem jasmins
Antúrios por toda parte,
Tem coqueiros, e pinheiros
Tem até lírios do vale
Tem flores coloridas
Onde as, borboletas
Faz morada em cada flor.

lá... No fundo da casinha
Tem um rio bem, mansinho...
Que corre bem devagar...
Acho que tem preguiça
Dos garranchos carregarem
Ou corre bem de mansinho...
Só pra ver todos os garranchos,
Nas pedras se encalhar.

Em volta daquela casa
Tem morros, e tem montanhas
Tem arvores, e bananeiras
Tem noite escura, que dá medo!
E noite enluarada.
Tem um sussurro baixinho
que vem lá... Do riozinho...
É para alquebrar o silencio,
Dá longa... Noite do campo.

AUTORA:TEREZINHA C WERSON/PEDRO DE TOLEDO/2006 22/02/07

A fúria da ventania




A fúria da ventania

Cai à tarde, a ventania vem furiosa!
Arvores quase tocam no chão.
Folhas voam pelo ar
Telhados quase voando
E o meu medo vem chegando.

Ventania enraivecida!
Barulho medonho...
Portas e janelas, batendo forte
Pássaros fugindo
Céu quase noite
Chuva caindo na serra
Pouco a pouco vai chegando
E o meu medo crescendo.

Ventania nervosa
Bate em tudo.
Nem quer saber, onde bate
O que é leve vai embora
Ela esta furiosa
Pra arrancar o telhado
E todas aquelas arvores
E o meu medo vai crescendo.

Ventania enraivecida,
No meio daquela mata
Teu barulho amedronta.
Vais, carregando do chão
Tudo que podes levar,
E o meu medo é bem maior,
Do que esta ventania...
Autora: Terezinha C Werson/ SANTOS/ 2006[Pedro de Toledo]

Escalando montanha.




Escalando montanha.


Comecei uma escalada
Ainda na juventude
Cheia de força
Sonhos e esperanças.

Um dia tudo maravilha
Outro só fadiga.
Assim fui prosseguindo
A grande escalada.

O topo era alto!
Mais lá eu chegaria
Caia, levantava
Passo a passo
Fui subindo.

Alta! Quase não
Enxergava o topo.
Um dia chuva outro sol
Cansei sentei chorei.

Clamei por Deus
Sem ele como chegar
Fardos pesados pés feridos
Coração quase parando.

Mais minhas orações
Não esquecia
Sem o vigor da juventude
Estou quase no topo
Falta pouco.

Não descerei...
Como a águia lá morrerei
Ao meu lado o meu Deus.
Esta é a vida, uma imensa montanha
Dolorosos tropeços
Mais com Deus ao meu lado
Lá no topo chegarei


(Terezinha C Werson
1/3/2010)



Amigos


Quase não tenho amigos
posso ate contar nos dedos
de verdade... De verdade...
Mais só nos dedos
das mãos

paginas só tenho duas
uma é branca não escrevo
a outra escrevo para os amigos
não quero entristecer vocês
amigos do coração

quando abrirem a minha pagina
garanto de coração
Jamais verá escrito
esta pagina e só de amigos.

Pois estes poucos amigos
considero como irmãos
por todos os meus amigos
sinto uma grande afeição.


(Terezinha C Werson)

CAMPO DOS SONHOS




CAMPO DOS SONHOS


Moro no campo
Dos sonhos.
Neste campo tem Jesus,
Tem sonhos
Tem esperanças.

Os dias são coloridos
Todas as noites
Tem luz
Minhas estradas
Floridas.

Têm rios, riachos
E cachoeiras
Estão sempre sussurrando.

Todas as manhãs
Tem orvalho
Tem chuvisco miudinho
Tem canto de passarinho.

Tem vento cantarolando
Tem uma relva verdinha
Onde eu posso descansar
Posso ate meditar.
No campo dos sonhos,
Tem borboletas azuis
Nas flores
Da minha estrada.


(Terezinha C Werson
24/2/2010)

segunda-feira, 1 de março de 2010

ESQUECI-ME




ESQUECI-ME


Não sei mais falar de amor
O tempo... O vento carregou
Como folha seca voou
O tempo passou
Sonho de amor acabou.

Tudo era tão bonito
Suspiros.. Nas belas noites
Enluaradas... Em cada estrela o amor
Morava nos jardins floridos
Na suave brisa das manhãs
Na brisa do entardecer.

Hoje já nem lembro mais...
Ao som da musica suspiros
Pensava eu que era eterno
Mais foi tudo uma mentira
Do coração enganoso.

Como o vento passou...
Agora no coração
Resta apenas solidão
Do tempo das ilusões
Como folha seca voou
Em cinzas se transformou.

TEREZINHA C WERSON

Quem sou eu

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Sao Paulo, Capital, Brazil
Gosto de escrever poesias prefiro escrever do que falar gosto de ler,nao tenho autor preferido, o importante é que seja um bom livro. escrever é uma maneira de mostrar o que nos vai na alma.
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