segunda-feira, 26 de setembro de 2011

VIDAS SEM SONHOS

VIDAS SEM SONHOS





Vi na beira
Da estrada
Um casebre pequenino
Um homem, uma
Mulher, e alguns filhos.
Sujeira, trapos,
Comida apodrecida.
Quem passa naquela
Estrada nem olha.
Coitada daquela
Gente sem sonhos
E sem esperanças.
Amanhece a fome mora
Naquele casebre.
-Mãe, hoje tem aula?
-Tem meus filhos
Mas alimento
Não tem de barriga
Vazia ninguém vai à escola.
-Um homem lhes pergunta
- Vocês não têm medo
Que este casebre desabe?
-Sim: muito medo
Mais o que fazer se
Não podemos consertar.
-Outra pergunta
Quem passa pela estrada
Não dão uma ajuda
A vocês? não.
O pai quase não fala
No olhar uma tristeza
Que dava dó
A mulher chora
Soluça, as lagrimas
Escorrem molhando o peito.
As crianças choram, as lagrimas
Escorrem lavando a face
Não falam soluçam.
-uma pergunta a uma menina
Qual o seu desejo?
Responde: Uma casa
Onde a gente deite e durma
Sem medo que desabe
Sobre nós.
Acaba a reportagem
O repórter vai embora
E aquela pobre gente
Continuam sem sonhos
E sem esperanças.
Essa é a nossa gente
Abandonados sem futuro.

Terezinha c werson
26/9/2011
Vi essa reportagem triste.


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Gosto de escrever poesias prefiro escrever do que falar gosto de ler,nao tenho autor preferido, o importante é que seja um bom livro. escrever é uma maneira de mostrar o que nos vai na alma.
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