domingo, 4 de dezembro de 2011

RABISCOS NA AREIA

Rabiscos na areia

Da solidão do domingo
Cansei-me...
Lentamente abri a porta
La fora tudo cinza.
Voltei, em frente
A janela sentei-me.
Uma melodia
Solitária ecoava
“Il mare calmo della sera”
Musica linda! A voz do cantor subia
 Até o céu  e para terra voltava
 Pura melancolia...
Novamente levantei-me
Abri a porta passos silenciosos...
Caminhei ate o mar
Com os pés rabisquei na areia
Toda aquela solidão.
Sobre os rabiscos
As ondas bem de leve passavam
Nenhum deles apagava
Outra onda bem leve
Acariciava meus pés
E bem baixinho falava
Sou mar imensidão
Sou onda mansa solitária
Vou gravar os teus rabiscos
Solitários como eu e jamais
Apagarei.
Terezinha C Werson
4/12/2011


Um comentário:

Patricia Galis disse...

Lindo poema


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